terça-feira, 14 de abril de 2015

Pão de liquidificador recheado


Oi galera!

Em nosso dia a dia super corrido, precisamos de coisas práticas e rápidas, não é? Por isso, fiz uma receita que encontrei no Tudo Gostoso e comprovei: é fácil mesmo! Claro que experimentei outros ingredientes, então a receita abaixo é a que faço do meu jeito, ok? Vamos lá!

Massa:

1 xícara (chá) de leite
1 ovo
3 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (chá) de sal
5 xícaras (chá) de farinha de trigo
30g de fermento biológico ou 1 pacote (10g) de fermento seco instantâneo


Recheio:

200g de presunto
200g de mussarela

Fiz também com calabresa, ficou ótimo!


Não esquecer:
1 gema para pincelar
Óleo para untar


Modo de preparo:

Bata no liquidificador todos os ingredientes, menos a farinha de trigo.
Atenção: Se usar o fermento seco instantâneo, não bata no liquidificador, misture com a farinha.

Coloque em uma vasilha e misture a farinha aos poucos, Amasse bem até ficar lisa e homogênea. Deixe descansar por 30 minutos.

Divida a massa em três partes para fazer pães médios. Para porções menores, cada parte deve ser divido em mais quatro pedaços. Abra a massa com um rolo em superfície enfarinhada e recheie, coloque em uma assadeira untada com óleo, pincele uma gema e leve ao forno por cerca de 30 minutos.


Bom lanche!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Quando a mamãe faz falta




No início do ano, meu pai veio ao Rio realizar alguns exames. Permaneceu duas semanas na cidade, e para voltar para casa em Mato Grosso do Sul, a médica responsável pelo caso sugeriu que alguém o acompanhasse. Mesmo tendo uma filha pequena, eu era a pessoa mais disponível entre os meus irmãos. Mas como ficar tanto tempo longe da minha florzinha?

Ficaria quatro dias fora, e nunca nos distanciamos por tanto tempo assim. Tentei minimizar a ausência materna o máximo que pude: conversei com meu marido para que fosse paciente e prestasse atenção às necessidades dela, pedi para que minha mãe e minha sogra dormissem lá em casa alternadamente, deixei telefones disponíveis para que me ligassem a qualquer hora se surgisse algum problema. E naquela noite chuvosa de quinta-feira, eu fui.

Na primeira noite sem o "mamá", ela chorou. Muito. Insistentemente. Liguei para saber como estavam e a ouvi chorando, gritando "mamãe". Choramos juntas! Me senti uma mãe desnaturada por não estar lá, uma bruxa por causar tanta tristeza em uma garotinha de 1 ano e 8 meses.

Então, um personagem muito importante entrou em cena: o super papai! Meu marido jogou a responsabilidade no peito e mandou ver! Cantou a musiquinha da Dona Aranha 259 vezes para ela dormir, deu banho e trocou fraldas, alimentou, levou ao parquinho... No último dia, ele publicou:


Que fique bem claro, ele sempre me ajudou, e muito! Mas a responsabilidade da mãe vai além do cuidar. É trabalhar fora, organizar as tarefas do lar, dar atenção ao marido, ter um tempo para si (cabelos, unhas) e conciliar tudo isso com a maternidade. Realmente, é muito difícil dar conta, e na maioria das vezes algo fica a desejar. Porém, ser mãe da Amanda sempre foi prioridade para mim, e fico feliz pelo reconhecimento.

Então, na madrugada de domingo para segunda, cheguei em casa. Ela estava dormindo, claro. Aproveitei para dar muitos beijos e matar toda a saudade. Dormimos juntinhos, papai, mamãe e filha, e não trocaria isso por nada nesse mundo. Na segunda fui trabalhar, e quanto cheguei em casa à noite, ela me recebeu de braços abertos e com um grito: MAMÃE!!! <3

E é sobre esse amor de mãe e filha que eu quis escrever hoje.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Já se foi o disco voador!


Quatro dias após sua morte, venho falar minhas impressões sobre esta perda.

Na sexta, 28, soube da notícia pelo Facebook. Não acreditei, pois já o mataram tantas vezes! Mas após ver a informação em grandes portais, e tendo a Televisa como comunicador oficial da notícia, é que percebi que era verdade. Uma verdade que eu não queria acreditar.

No sábado, 29, liguei para o meu pai (que mora em outro Estado) e ouvi aquele homem de 51 anos chorar como criança. Choramos juntos, lembrando os bons momentos no sofá da sala após a escola, assistindo Chapolin e Chaves. Uso até hoje as frases clássicas "sigam-me os bons" e "a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena". Brinco com a minha filha de "isso, isso, isso!" (fazendo o movimento com os dedos). Então, como não se emocionar?

Não tenho muito o que falar. Tudo que posso dizer é que Roberto Bolaños fez uma obra que se eternizará por muitas gerações, e todas as homenagens prestadas foram merecidas. E que ele esteja feliz em saber o quanto é querido. Adeus, Chavinho!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quando a ignorância gera a intolerância

Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo

Muito já se discutiu sobre a liberdade religiosa no Brasil e o repúdio aos atos de violência praticados por divergência de credos, principalmente contra adeptos de religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé. A própria Constituição Brasileira diz no Art. 5º, incisos: 


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;



VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Infelizmente, não é isso que acontece.

Na última sexta, aguardando o trem para ir ao trabalho, ouvi o diálogo entre um rapaz protestante e uma moça. Ela tentava explicar-lhe que, no seu entendimento, não via problemas nas pessoas que seguiam religiões diferentes da dela, pois cada um é livre para pensar e agir como quiser. Então, ele respondeu: "Mas eu fui chamado pelo Espírito Santo para mudar a vida dos que pensam errado."

Os servos de Deus que agem por fanatismo esquecem de um direito básico que o Criador nos deu: o livre-arbítrio. Religião é doutrina, cada um escolhe a que se sente bem (ou não segue nenhuma, se assim preferir!). Ninguém sabe o que nos espera após a morte, portanto as bençãos ou consequências são uma responsabilidade individual.

Sou católica, e acredito que o respeito e o amor ao próximo devem fazer parte do nosso dia-a-dia, acima de tudo. E é sobre isso que eu escolhi escrever hoje.

Viva o amor!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A polêmica sobre a Bolsa Toga

Desembargadora Leila Mariano - TJRJ/ Imagem: Carlos Moraes


Ontem, os jornais O Dia e O Globo do Rio de Janeiro noticiaram um pedido feito pela desembargadora Leila Mariano à Assembléia Legislativa, para concessão de auxílio-educação (chamado popularmente de Bolsa Toga) no valor de R$ 7.250 mensais, com o objetivo de financiar a educação de filhos e dependentes de juízes e desembargadores do Rio entre oito e 24 anos de idade. A mensagem ainda pedia votação em regime de urgência. O assunto repercutiu negativamente na internet, e movimentos como a ONG Meu Rio já se mobilizam para pressionar os deputados a não votarem a favor da proposta.

O auxílio-educação já é concedido para membros da ALERJ (R$ 850 mensais por filho) e para funcionários do Ministério Público Estadual (R$ 906 mensais por filho). Caso seja aprovada para os magistrados, cujo salários são em torno de R$ 30 mil por mês, custará aos cofres públicos quase R$ 130 milhões em 2015. A proposta também prevê uma ajuda de custo de 50% do salário por ano para cursos de aperfeiçoamento de magistrados e servidores.

Quando se procura um emprego, benefícios como plano de saúde e seguro de vida são diferenciais. Por isso, cada vez mais os brasileiros buscam a carreira pública, onde além da estabilidade profissional e de salários atrativos, outros benefícios também são concedidos. O aumento de demissões na iniciativa privada estimularam essa migração, fazendo com que as salas dos cursos preparatórios fiquem lotadas.

Mas, vejamos as regras: Para uma família ser beneficiada pelo bolsa-família, é preciso comprovar renda entre R$ 77 e R$ 154 reais per capita, ou seja, por pessoa. O valor é calculado de acordo com cada situação. Uma família considerada em situação de extrema pobreza, que tem valor per capita menor que R$ 77 reais, recebe R$ 77 reais por pessoa. Caso esta família tenha cinco membros, o total é de R$ 385 por mês.

Mas se os rendimentos da minha família ultrapassam R$ 154 por pessoa, o Governo Federal entende que eu tenho condições de arcar com as despesas financeiras mensais e não preciso do benefício. Então, por que esta mesma regra não é aplicada aos que ganham muito mais?

Uma das justificativas anexadas ao projeto de lei proposto pelos magistrados é o artigo 227 da Constituição Federal, que diz que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação...” Ora, mas este artigo é válido para todas as esferas da sociedade, não? Quando um trabalhador assalariado não tem condições de pagar uma escola particular para o filho, a solução oferecida pelo Estado é a escola pública. Por que com os juízes e desembargadores seria diferente?

Eu me posiciono contra o projeto de lei. Acredito que o dinheiro público deve atender às necessidades da população como um todo, e não gerar benefícios à poucos. Ano passado o site UOL mostrou que juízes brasileiros ganhavam por mês o que juízes dos Estados Unidos ganhavam em um ano, além de super salários para engenheiros, bibliotecários e manobristas. Num país onde a segurança e a educação são as principais deficiências, policiais e professores recebem cerca de apenas R$ 2.000 mensais.

Somente o próprio povo pode mudar a sua história. O que você está fazendo para contribuir?

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Ela



Olhei para minha irmã e disse: "Ana, você está vendo-a?"
E ela, muito surpresa, respondeu: "Não!"
Eu insisti: "Tem certeza que ela morreu? Ela está ali, dançando com as crianças!"
Minha irmã, pacientemente, disse: "Você foi no velório, lembra? Não tem ninguém ali."

E mesmo assim, continuava a vê-la, dando as mãos para a minha filha e dançando, com o sorriso e a alegria que sempre a acompanhavam, não importasse as dificuldades. Ela me sorriu como quem diz: "Estou aqui minha querida, tá tudo bem...". E nesse momento, toda tristeza deu espaço para o sentimento de gratidão pela convivência, pelos conselhos, pelas horas na cozinha aprendendo um pouco dos seus segredos...

Acordei. Fiquei triste por ser apenas um sonho, mas feliz por tê-la visto novamente.

Hoje completam 10 meses sem você, vó. Parece que foi ontem que ouvi pela última vez a sua benção, que me foi dada um dia antes da sua partida. Te disse tantas coisas e queria ter dito mais, e espero que você saiba o quanto eu te amo e como você faz falta aqui.

Maria Madalena de Souza, cedo ou tarde a gente vai se encontrar. Tenho certeza, numa bem melhor!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Torta de Frango de Liquidificador

Foto: Página Vida em Apartamento/ Facebook


Ano passado, encontrei uma receita na página Vida em Apartamento no Facebook e experimentei em casa. Fez o maior sucesso! Por isso, no dia dos pais desse ano, Paulo pediu que eu fizesse novamente, pois era o seu mais novo prato favorito.

A receita original chama-se "empadão de liquidificador", mas chamo de torta porque a massa não esfarela e fica bem levinha. Também alterei o recheio, de carne para frango, e adaptei as medidas dos ingredientes para o tamanho da minha família.


Massa:
3 xícaras (chá) de leite
1 colher (chá) de sal
1 e 1/2 xícara (chá) de óleo
6 ovos
16 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 e 1/2 colher (chá) de fermento em pó
1 e 1/2 colher (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

Recheio:
700g de peito de frango
Molho de tomate
1 copo de requeijão
Sal e temperos à gosto (uso pimenta-do-reino, orégano, alho e cebola)

Não esquecer:
Manteiga e farinha para untar.


Modo de Preparo:
Cozinhe o frango com sal e pimenta do reino.
Em uma panela, refogue alho e cebola e acrescente o frango desfiado, o molho de tomate, sal e orégano.
Deixe o molho secar e reserve.

Bata bem todos os ingredientes da massa no liquidificador.
Unte e povilhe uma forma de alumínio ou refratário grande.
Despeje metade da massa e espalhe o recheio.
Coloque o requeijão delicadamente e despeje o restante da massa.
Leve para assar em forno médio (180ºC) por cerca de 45 minutos ou até dourar.

Rendimento:
08 porções bem servidas.

DICA: Não coloque para assar em forno muito quente, pois o fundo pode queimar e a massa ficar crua por dentro. Você pode variar também o recheio, com carne moída, calabresa, atum, camarão, etc.

Experimente!